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LIDERANÇA ( OU FALTA DELA)?

Posted on 7 de março de 2022

O governador Flávio Dino está nos últimos dias de seus dois exitosos mandatos, nos quais transformou o Maranhão. Deixará um legado que já é referência em eficiência em gestão, honestidade, inclusão social.

No entanto, há algo de estranho na condução política, pois aqueles políticos que não eram absolutamente nada antes de se aliarem a Flávio Dino, foram os mais beneficiados e, mesmo assim, todos romperam com seu criador.

Edivaldo Holanda Junior, que se lançou candidato a prefeito de São Luís, em 2012, contra o então prefeito João Castelo, venceu a eleição e em 2016 foi reeleito. Não fosse a mão de Flávio Dino, Edvaldo tinha sido derrotado logo em 2012. Rompeu com Flávio Dino em 2020 e agora se lança candidato contra o nome de Flávio, o vice-governador Brandão.

Roberto Rocha, um político falido, se aliou a Flávio Dino e recebeu de bandeja um mandato de senador da república, em 2014. Rompeu com Flávio Dino no primeiro ano de mandato.

Weverton Rocha, um elemento que ao 18 anos começou a responder processos criminais por desvio de recursos públicos, foi agraciado com o apoio de Flávio Dino e recebeu um mandato de senador em 2018. Em 2020 rompeu com Flávio Dino e agora se lança candidato a governador.

Eliziane Gama, outra política que estava no ostracismo e sequer conseguiria se reeleger deputada, que bastou Flávio Dino lhe estender a mão que a irmã Eliziane ganhou um mandato de senadora. Rompeu com Flávio Dino em 2022, a que mais demorou para romper, diga-se de passagem.

Otelino Neto, deputado estadual do baixíssimo clero da Assembléia Legislativa. Com o diagnóstico do câncer do grande político Humberto Coutinho, Flávio Dino trabalhou para colocar Otelino de vice-presidente da Casa para suceder a Humberto. Assim, com a morte de Coutinho, o insignificante deputado Otelino Neto assumiu a presidência da Assembléia Legislativa e se perpetuou por vários mandatos. Rompeu com Flávio Dino em 2020, quando já tinha usado o apoio do governador para garantir mais um mandato de presidente, até 2023.

Assim, constatamos que existe, sim, um problema de liderança. Não se pode atribuir à inabilidade do governador tais rompimentos pois, como já citei aqui neste blog, a traição é uma questão de data. Todavia, com tanta gente que se beneficiou do apoio de Flávio Dino e que depois lhe viraram as costas, é algo sintomático de alguma falha de liderança.

-EDITORIAL

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