Este blog alertou em diversas ocasiões que a prefeita de Timon, Dinair Veloso, teria duas alternativas para as eleições de 2024: ou ela se assumia como gestora autônoma, se afastando de seu mentor político, Luciano Leitoa, e conseguiria se reeleger; ou continuaria subserviente a Luciano Leitoa com sua imagem desgastada e se preparasse para a derrota.
Infelizmente, apesar de ter um governo bem avaliado, Dinair insistiu em seguir colada no queimadíssimo Luciano Leitoa e sofreu uma derrota avassaladora para Rafael.
Fora a vitória de Dinair em 2020 em Timon, Luciano Leitoa, desde então, só fez escolhas políticas desastradas e acumulou derrotas seguidas: primeiramente tentou emplacar seu pai, Chico Leitoa candidato a deputado estadual, em 2022, e teve de se recolher ao chiqueiro, pois Chico está inelegível; Luciano se lançou candidato a deputado estadual e ficou anos luz de se eleger; apoiou Wewerton Rocha para governador em 2022 e levou uma taca gigantesca até dentro de Timon; em 2024 assumiu o protagonismo da campanha de Dinair, peitou o governador Carlos Brandão, que encarou os desaforos de Luciano como ataques pessoais. Resultado: perdeu tudo desde 2020.
Não se pode cravar o fim da vida política de lideranças por causa de fracassos eleitorais ocasionais. Muitos políticos que todos apostam que acabaram ressurgem. Socorro Waquim é um exemplo. Os próprios Leitoa cravaram que seria o fim dos Waquim após as sucessivas derrotas. E eis que a Professora Socorro agora ressurge como vice-prefeita e virtual deputada estadual, em 2024; seu filho, Ulysses Waquim, foi o vereador reeleito, e mais votado, sem dúvidas, é uma das grandes lideranças para um futuro próximo.
Para os Leitoa, ainda que não sejam seu fim político, e este Editor não acredita que seja, a visita da parenta porca ao clã é uma derrocada retumbante e cheia de muitos “oinc, oinc, oinc…”
Luciano Leitoa, enclausurado em sua chácara blindada, deve se olhar no espelho e dizer: essa vida é uma droga!
Foto Capa: Blog Ludwig