O vice-governador, Felipe Camarão, neófito completo em política, tem se mostrado um habilidoso atirador que não erra a mira do próprio pé.
Vira e mexe Camarão fala o que não deve, agindo como um adolescente em reunião de adultos.
A ultima de Felipe Camarão, na ânsia de assumir o comando do estado, foi cravar mais uma de suas “pérolas”.
Em entrevista a uma emissora de televisão de Teresina, o vice-governador afirmou:
A nossa intenção que siga a naturalidade das coisas. O Brandão era o vice do Flávio [Dino], foi um vice muito correto, muito leal, aí o Flávio renunciou, foi candidato a senador, foi o senador mais bem votado da história, foi ministro da Justiça e hoje ta no Supremo.
Felipe Camarão se apega a uma tal “ordem natural das coisas” que só existe na cabeça dele. Segundo sua lógica camarônica, o governador Carlos Brandão é obrigado a renunciar ao governo para que ele, Felipe, assuma o governo em 2026.
Faltou a Camarão o bom senso e lembrar que não é o vice que determina o que o titular do mandato deve fazer. Bastaria Camarão olhar para o passado e ver como foi a postura de Brandão, quando era vice de Flávio Dino, que jamais deu declarações exigindo a renúncia do então governador para assumir os Leões. Ao contrário, Brandão, como vice-governador, era discreto, falava pouco e nunca falou da tal “ordem natural das coisas” inventada por Felipe Camarão.
O que falta mesmo ao vice-governador é alguém que lhe diga: CALA A BOCA, FELIPE!