Mais pareceu um ringue de indiretas mascaradas pela ‘classe’ que o legislativo exige a sessão Plenária da Câmara de Matões nesta quarta-feira (18). Um título de reconhecimento de cidadania rendeu assunto para um ano todo.
O ‘fogo’ foi aceso por conta de uma indicação do vereador José Augusto (Progressistas), que apresentou o requerimento pedindo a concessão de um titulo de cidadania matonense ao advogado Gabriel Tenório. O título seria concedido pela Câmara em razão do reconhecimento da vida do advogado que fincou raízes no município desde os cinco anos de idade, onde até hoje permanece com serviços prestados e vida dedicada no trabalho e filantropia, no entanto, foi visto como uma eleição por alguns membros da casa, que por sua vez rejeitaram e renderam o que falar.
Gabriel Tenório é um nome de expressividade política que ameaça derrubar o poderoso clã que comanda quase todos os vereadores de Matões, entre eles; uma prima do indicado; Christiane Pinheiro – que tem história semelhante a do indicado, mas que também foi amordaçada com empregos para seus familiares, portanto, negar a Gabriel esse reconhecimento foi preciso.
Os vereadores eleitos no grupo de Gabriel em 2020 – hoje aliados da base do grupo do prefeito Ferdinando Coutinho, não tiveram a coragem de reconhecer Gabriel Tenório. O poder da máquina pública conseguiu mudar totalmente o discurso de Christiane Pinheiro, Vereador Tijão, Aurélio da Mata, e Ilma Solimar, estes, negaram e desconheceram o antigo líder que lhes deu a mão em 2020.
INESPERADO:
Os vereadores Professor Clemilton e Bilú foram coerentes, defenderam que consideraram a justificativa e não o posicionamento político do indicado.