A Prefeitura de Matões está muito bem de dinheiro!
O tradicional festejo do mês de Agosto será um evento grandioso, disso não há o que duvidar. Somente duas bandas já confirmadas passam os valores de 1 milhão e meio de reais.
O famoso cantor Wesley Safadão custará R$ 1 milhão e 200 mil reais. Já a Banda Seu Desejo, custará R$ 350 mil reais. Os valores acima ainda não incluem toda a estrutura que deverá ser contratada e montada e outras bandas que serão contratadas. Não há nenhum problema quanto ao investimento, o problema é outro…
Se de um lado o dinheiro jorra, por outro lado a água não.
Historicamente a cidade de Matões vive uma crise hídrica que tem se agravado nos últimos anos. Hoje, principalmente as periferias da cidade e o bairros mais altos o problema se agrava. A crise hídrica no período seco, inclusive no centro da cidade nesse período de festejo será inevitável, já que não houve investimento significativo na área. Esse é o primeiro problema que não só os matoenses enfrentarão, os visitantes também…
O dinheiro se vai…
O poder público de Matões não faz da maior festa religiosa do leste maranhense um festival de cultura que busca movimentar e deixar dinheiro no município, não há nada de novo (Pode até ser que com essa crítica se inove esse ano), por isso, outro problema será experimentado pela população e pelo comércio outra vez!
Não há plano diretor para que esse investimento alto da Prefeitura retorne para a população. A euforia dos festejos poderá custar o marasmo do comércio nos meses seguintes, uma ressaca que Matões vem experimentando ao longo dos anos, longe do camarote premium do prefeito que todos os anos é montado e ocupado com uísque grátis aos convidados da corte municipal.
Não há incentivo ou manutenção de pontos turísticos. Outro duro fato; a última administração de Matões não investiu e deixou se acabar o que havia de ponto turístico, à exemplo a Lagoa do Roseno. Hoje não existe em Matões nenhuma estrutura pública apta a receber ninguém além da praça da Igreja Matriz, feita pelo Governo do Estado – sem nenhum comerciante local instalado, e a praça Lula Pereira – que nos últimos anos vem mostrando queda de público.