Em Matões, data comemorativa e mais esperada do ano é celebrada com queda de público mais uma vez.
O encerramento da festa religiosa que o município de Matões celebra sempre ao final do mês de agosto continua em queda de público e com crise na organização. Ao custo de mais de R$ 400 mil reais somente em estrutura e atrações, como mostra o documento abaixo, o ‘Matões Fest’ enfrenta uma crise visível para os matoenses que comparam aos outros anos.

Nada de novo! A verdade é que o Matões Fest não inovou em absolutamente nada, não buscou nenhuma mudança que resultasse em atrair mais público; que por sua vez são os mais esperados pelo comércio local.
A procura dos brincantes da folia na praça central Lula Pereira diminuiu, fato que foi visto por quem foi por lá. Além disso, este ano houve relato no descontrole do alto volume dos paredões de som nos horários das sagradas missas em celebração ao Divino Espírito Santo.
Na principal festa da noite deste domingo (25), nem mesmo o cantor Raí Saia Rodada conseguiu animar o público; como mostra um vídeo que circula nas redes gravado direto do camarote do prefeito Ferdinando Coutinho (que também estava vazio). O público parecia olhar para os lados procurando sabe-se lá o quê para ver se a festa melhorava. Veja:
A falta de planejamento estrutural do evento por completo – que abrangeria os três dias de festa nos três pontos mais frequentados pelos turistas, e até mesmo escândalo interno que acabou por vazar; como a de uma vendedora ambulante e candidata a vereadora que relatou ameaça de ter a barraca fornecida pela Prefeitura de Matões tomada, são apontados como fatores.
Não se sabe ao certo quanto o comércio de Matões arrecadou, mas poderia ter arrecado mais.
A verdade é que o Matões Fest ainda é grande, a tradição não morreu, mas respira com ajuda de aparelhos esperando a melhora.