A extrema direita americana, por seu líder e presidente Donald Trump, ídolo do presidente Bolsonaro, mostrou ontem como trata a Democracia.
No dia que o Congresso Americano iria ratificar a vitória eleitoral de Joe Biden, do Partido Democrata, o presidente Donald Trump incitou seus apoiadores para partirem para o confronto e estimulou a tentativa de golpe, com a invasão do Congresso por milícias armadas.
Donald Trump não aceita a derrota nas urnas e partiu para o inacreditável golpe na maior democracia do mundo.
Os tiranos, a exemplo dos presidentes Trump e Bolsonaro, usam das regras democráticas para se eleger e depois destroem a Democracia.
A tentativa de golpe de Estado ocorrida ontem em Washington, que resultou em 4 mortos e dezenas de feridos, dentre os quais muitos policiais, é um alerta para as instituições brasileiras atuarem para barrar as pretensões da extrema direita brasileira.
Os líderes mundiais emitiram afirmações condenando a invasão do Congresso Americano, mas o presidente brasileiro fez exatamenteo contrário. Tagarelou a mesma cantilena de seu ídolo Donald Trump e disse que houve fraude na eleição americana.
É preciso agir para impor limites, dentro da lei, para que as pretensões desse presidente despreparado e insano não leve o país a um buraco ainda mais profundo.
Há silêncios absurdamente eloquentes. Ao não repudiar a tentativa de golpe ocorrida nos Estados Unidos e encampar a mesma narrativa de seu ídolo Trump, Bolsonaro já deu a senha de que jamais aceitará sair do governo.
E foi exatamente o que Bolsonaro afirmou hoje: “se o Brasil tiver voto eletrônico em 2022, vai ser a mesma coisa dos EUA”.
O golpe à brasileira já foi anunciado por Bolsonaro.