O projeto de lei que tratava sobre o reajuste salarial dos professores foi encaminhado a Câmara Municipal pelo poder executivo municipal nessa terça-feira (15). A pressão para que não passasse na casa foi tamanha que, na teoria, os vereadores decidiram por adiar a votação e iniciar nova discussão do projeto com a classe.
Na prática, o que aconteceu foi uma verdadeira manobra, além de não ser discutido, uma nova sessão foi convocada às pressas nessa quinta-feira (17), detalhe: remota. A Câmara e os vereadores da base governista conseguiram aprovar o reajuste de pouco mais de 33%, baseado no valor pago desde de 2020.
Mas não teve jeito, mesmo sendo remota, a Câmara Municipal lotou de professores que se sentiram apunhalados.
Vereadores de oposição se manifestaram antes e durante a sessão pela forma como foi feito todo esse teatro para passar a punhos de ferro, da forma que o prefeito propôs.
Nem todos os vereadores de oposição votaram contra o projeto encaminhado pelo prefeito, o vereador Wederson Gaeth, Bilú (PDT), votou com os vereadores governistas.
Os vereadores José Augusto; Christiane Pinheiro; Aurélio da Mata e Professor Tijão votaram contra.
Confira um pouco do que aconteceu depois da sessão: