Enquanto a empresa acumula um lucro astronômico de R$ 44,5 bilhões só no primeiro trimestre deste ano, caminhoneiros autônomos e empresários de todo o país sofrem com a alta dos preços de combustíveis, preferindo paralisar os trabalhos.
No início desta semana, a estatal anunciou um reajuste de 8,9% sobre o preço do combustível, que é insumo principal para o transporte rodoviário, elevando o valor do litro nas bombas em torno de R$ 7 em praticamente todas as regiões do Brasil.
Caminhoneiros afirmam que estão em uma situação quase insustentável e que há por parte da categoria um certo malabarismo nas negociações quando procurados por contratantes, que em muitas vezes é preferível não aceitar o contrato devido aos custos agregados que podem ocorrer devido as condições das rodovias em todo país.
Enquanto falta sensibilidade para a Petrobras com relação à essas altas, já é nítido o esvaziamento das rodovias, visto que muitos profissionais optam por não rodar justamente para evitar os prejuízos. E, de acordo com analistas de mercado, as expectativas não são nada boas, nesse ritmo a tendência é de novos aumentos até o fim deste ano.
A Petrobras justifica seu preço devido a escassez do produto no mercado internacional.